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Pirâmide de Desvios (Heinrich e Bird) – Como usar na gestão?
A Pirâmide de Desvios, também conhecida como Pirâmide de Bird ou Pirâmide de Heinrich, é uma teoria sobre prevenção de acidentes de trabalho na indústria. Ela mostra uma relação entre atos inseguros, incidentes e acidentes. A ideia é que quando atos inseguros são reduzidos ocorre uma queda correspondente em número de acidentes graves. A pirâmide foi proposta pela primeira vez por Herbert William Heinrich em 1931, sendo atualizada e expandida por outros pesquisadores, em especial por Frank E. Bird.
Pirâmide de Heinrich
A primeira pirâmide, desenvolvida por Herbert William Heinrich em 1931, mostrava uma relação entre o número de acidentes graves, não graves e sem lesão. Heinrich, que divulgou sua pesquisa por meio do estudo intitulado Prevenção de Acidentes Industriais: Um Método Científico, foi um pioneiro no campo da saúde e segurança do trabalho. Ele trabalhou como assistente de superintendente em uma companhia de seguros e queria reduzir o número de acidentes graves nas indústrias. Para isso, iniciou um estudo de mais de 75.000 relatórios de acidentes dos arquivos da seguradora e de unidades industriais. A partir dos dados ele propôs uma relação de 1 acidente grave, para cada 29 acidentes de menor gravidade e 300 acidentes sem lesão. Também concluiu que, ao reduzir o número de acidentes menos graves, as companhias observaria, uma redução correlata no número de acidentes graves.
Pirâmide de Bird
Em 1966, Frank E Bird propôs uma versão expandida da pirâmide. Para isso ele analisou 1,7 milhões de relatórios de acidentes de cerca de 300 empresas. Em sua versão modificada, ele identificou uma relação de um acidente grave, para cada 10 de menor gravidade, 30 com danos patrimoniais e 600 acidentes sem lesão ou danos (incidentes).
Pirâmide de Desvios
Heinrich e Bird focaram seus estudos em perdas que poderiam gerar indenizações para as empresas. Já a empresa Dupont investiu em pesquisa e foi mais longe, e além de considerar as perdas, ela gerou esforços para focar na prevenção de riscos.
Em vista disso, a pirâmide ficou ainda maior, considerando desvios na proporção de que para cada 1 acidente fatal, correspondia a 30 acidentes com afastamento, 300 acidentes sem afastamento, 3 mil incidentes e 30 mil desvios.
Como Fazer a Gestão dos Acidentes, Incidentes e Desvios com a Pirâmide de Desvios?
Se você quer gerar a pirâmide de forma automatizada a partir dos dados da sua empresa, você deveria considerar utilizar a nossa Planilha de Gestão de Indicadores de Segurança do Trabalho. Com ela você controla todas as ocorrências e ainda acompanha, em um painel de bordo, a sua pirâmide. Você ainda pode gerar a pirâmide por departamento ou local.